terça-feira, 18 de outubro de 2011

EDITORIAL NET SOLUTIONS TELECOMUNICAÇÕES LTDA.

Uma Guerra Silenciosa


Iniciou-se em todo o país, nesse ultimo mês de setembro, dia 17 a semana nacional de Trânsito, que acontece de 18 a 25 deste mês, com o tema “Década Mundial de Ações para a segurança do Trânsito – 2011/2020: Juntos Podemos Salvar Milhões de Vidas”, em que recomenda à campanha da Organização das Nações Unidas (ONU) que propõe reflexão dos usuários para que pare, pense e mude o seu comportamento na via publica, na sua condição de motorista, passageiro, pedestre e usuário em geral.
São evidentes os inúmeros casos de acidente que acontece em nosso município, estado ou país, quem de nós não tem uma historia para contar sobre acidente de trânsito? Quem de nós não tem algum amigo, familiares ou parentes que já foram vitima de acidente de trânsito? Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, foram registrados em 2009 cerca de 1,3 milhões de mortes por acidentes de trânsito em 178 países. No Brasil, a estimativa foi de 35 mil pessoas que morreram por acidentes no transito, das quais 2 mil eram crianças.
Certamente é muitíssimo importante que jovens integrantes de roda de amigos, em torno de uma mesa de bebidas, que o motorista da vez não beba e leve todos de volta para casa com segurança, mesmo que a Lei Seca, em vigor desde junho de 2008, não esteja fazendo blitz para flagrar os motoristas alcoolizados na esquina ao lado; é necessário que cada pessoa tenha consciência que o trânsito mata, ainda mais quando existem a junção perigosa, álcool, drogas e direção.
Assim, podemos tranquilamente comparar os numero de morte no trânsito como os números de morte numa guerra, sendo aquela silenciosa, onde os jovens são as principais vitima de acidentes bárbaros que acontecem muitas vezes por desrespeito ás lei, excesso de velocidade e imprudência. Desta forma, há de se reconhecer que trânsito no Brasil e Guerra são sinônimo. Neste primeiro momento para fazermos um transito mais seguro para todos nós, uns restar uma opção: parar, pensar e mudar o nosso comportamento no trânsito. 

Autor: Fabio Muniz Mesquita
Agente de Transito do Demutran de Santa Quitéria
Instrutor de Transito da Auto Escola Caçula e
Membro ativo da Junta Administrativa de Recursos de Infrações - JARI

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